INDAGAÇÕES
O homem é um ser que pode ser compreendido enquanto Eterno, ou intrínseco, não vibracional, relativamente perfeito, com posse da verdade e se relacionando ao outro e a Deus na fase Alfa, em razão da involução, ele passa a experiências energéticas, na fase Beta, podendo descer ou não às experiências materiais na fase Gama.
Como experimentamos a fase Gama, experimentamos como em estados paralelos as diversas projeções espirituais concomitantes às fases alfa e beta.
Como Ubaldi afirma a Arte na fase Alfa, o artista vivenciando estas relações será sempre a expressão relativa do divino que há em nós em qualquer fase em que o ser esteja.
Assim se compreende o O Consolador Prometido, através de Emmanuel, qdo ele afirma: Arte pura é a mais elevada contemplação espiritual por parte da criatura, manifestação do mais além que polariza as esperanças da alma.
É correto fazer tais afirmações? Evoluir não seria de acordo com A. Luiz, acessar e trazer para as fases Beta e Gama os elementos da fase Alfa? O artista não faz isso relativamente?
[23/10/2015]
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Segundo a Wikipédia:
A Grande Síntese é o segundo livro da obra do filósofo italiano Pietro Ubaldi. Começa com a epígrafe "Síntese e Solução dos Problemas da Ciência e do Espírito". Traça o caminho que o ser percorreria por meio da evolção, desde o "plano da matéria" até o "do espírito", e mostra a "via de retorno a Deus", que seria o fenômeno fundamental do Universo e objetivo supremo da Vida. O problema da consciência é sintetizado numa visão unitária e monista.
Diz Sua Voz, através de Pietro Ubaldi na Obra, A Grande Síntese - SÍNTESE E SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DA CIÊNCIA E DO ESPÍRITO, 20ª Ed. Capítulo 100 (o último), pg. 349:
Ao focalizar os problemas da fase a (letra grega ALFA), com minúcia, coloco no ápice deles a arte, como suprema expressão da alma humana. Nada espelha melhor a idéia dominante de uma época. Por vezes é graça e suavidade, doutras vezes, simplicidade e potência e potência; ainda profundidade de espírito puro, ou então, ouropel vazio de forma. Exprime sempre o pensamento humano que ascende ou decai, aproximando mais ou menos da grande ordem divina. O pensamento que ora ousa, ora repousa, ora é jovem, ora cansado, é primeiramente retilíneo e cortante como a força, arredondamento de linhas, um esforço em descida, um inútil escorar-se do vazio na grandiosidade das formas. Estilo tranqüilo ou audacioso, límpido ou confuso, cansado ou poderoso, representa sempre a face exterior da alma humana, do mistério do infinito que nela se agita. Como tudo o que existe ela tem um rosto, expressão da alma, uma revelação do pensamento divino em que o universo fala incessantemente, assim a ARTE É REVELAÇÃO DE ESPÍRITO, tanto mais valerá, quanto mais a forma, quanto mais a forma for transparente e firme. [...] a arte apaga-se quando o espírito adormece, porque só nele reside a sua inspiração. A arte é espírito e a matéria a mata. O materialismo a matou, agora tem de renascer. [...]Da excelência e beleza das assertivas – que embevece a todo apaixonado pela arte, entendemos a maioria, menos quando ela, Sua Voz aborda a fase Alfa,
Nos valemos da proposta de entendimento dos objetivos do livro “A Grande Síntese” que seja entender o caminho, a jornada de ascenção, de evolução e de forma sinônima o caminho de retorno para Deus e como tal afirma também ser este, o fenômeno fundamental do universo, bem como objetivo supremo da vida.
Delas isolamos cada uma, das mais importantes para compreende-las enquanto parte de análise, em busca do sentido de síntese:
Arte é suprema expressão da alma humana.
Arte é o que de melhor expressa a idéia dominante de uma época.
Arte pode ser graça, simplicidade e potência.
Arte pode ser profundidade de espírito puro,
Arte pode ser ouropel vazio de forma, ou seja a expressão pode ser vacuidade, embora o brilho falso da forma.
Arte é a expressão do pensamento humano que ora sobe, ora decai, ora o pensamento é cansado, ora é jovem, retilíneo e cortante como a força, tranqüilo ou audacioso, esforço em descida, límpido ou confuso, cansado ou poderoso,
Arte representa sempre a face exterior da alma. Como tudo tem um rosto, arte é a expressão da alma.
Arte é uma revelação do pensamento divino em que o universo fala incessantemente, assim a Arte é revelação de espírito.
A arte apaga-se quando adormece o espírito, porque só nele reside a inspiração.
Arte é espírito e a matéria a mata.
O materialismo a matou – agora tem que renascer.
Em relação à existência concomitante e em paralelo das existências nas fases ou períodos a(alfa), beta(b) e gama(y), de forma simples e ate a grosso modo, poderíamos comparar:
O espírito ou alma existentes na fase ALFA,
O perispírito com uma representação da energia, embora o símbolo não seja preciso dado a sua elasticidade participar também da matéria ou podendo em alguns casos, ser o menos material possível e mais o energético possível, de qualquer forma elegemo-o como símbolo relativo da fase de ENERGIA, ou fase BETA(b).
O corpo como resultado do movimento das partículas da energia participa da fase material, da MATÉRIA ou fase (y), GAMA.
Assim, sendo almas ou espíritos encarnados dado fato do espírito ser eterno, a matéria não existir sem a energia, vivenciamos e experimentamos concomitantemente as fases ou períodos de Espírito, Energia e Matéria ou a,b,y ou ainda ALFA, BETA e GAMA.
Como tal como identificados como em semelhança à TRINDADE DIVINA, como tal ESPÍRITO, ENERGIA E MATÉRIA.
O que tem a ver com isso a arte? É o que veremos a seguir...
EMBASAMENTO
Retomemos.
Partamos do princípio em que os conceitos e suas referências, não podem levar levadas à conta de algo absoluto e devem ser levados em consideração apenas como elementos de comparação, de metáforas e através das quais buscamos a compreensão. Isto porque se partirmos dos conceitos e preconceitos e se nos apegarmos a eles, não entenderemos o inteligível. Seremos como a xícara com chá até à borda... Se derramarmos perdemos, mas se perdemos, ganhamos espaço para encher – a não ser que a ausência de humildade não permita o reconhecimento de que há – espaço.
Novas inquietações vão surgir ao longo dos comentários, as inquietações levam às duvidas, que serão problemas, os problemas nos levarão à pesquisa e esta a novas inquietações...
No texto original que gerou a inquietação, que procuro comentar, está a tentativa de a partir de outros autores entender a questão proposta pelo CONSOLADOR PROMETIDO por Emmanuel, de nº 161.
Esta sim alvo de inquietação de minha parte. Até então todos os comentários estão concordes com o CONSOLADOR PROMETIDO, no L.E. Questão 27 e adjacentes.
Os cosmólogos usam o termo "Big Bang" para se referir à ideia de que o universo estava originalmente muito quente e denso em algum tempo finito no passado e, desde então tem se resfriado pela expansão ao estado diluído atual e continua em expansão atualmente. A teoria é sustentada por explicações mais completas e precisas a partir de evidências científicas disponíveis e da observação.[3] [4] De acordo com as melhores medições disponíveis em 2010, as condições iniciais ocorreram por volta de 13,3 a 13,9 bilhões * de anos atrás.[5][6]
Georges Lemaître propôs o que ficou conhecido como a teoria Big Bang da origem do Universo (1927), embora ele tenha chamado como "hipótese do átomo primordial". O quadro para o modelo se baseia na teoria da relatividade de Albert Einstein e hipóteses simplificadoras (como homogeneidade e isotropia do espaço).
O Big-bang ocorrido em 13,9 bilhões de anos atrás situam o princípio da matéria e energia em 13,9 bilhões de anos. Está no que foi chamado de fases Beta e Gama por Pietro Ubaldi e com a idade citada pela ciência, embora alguns cientistas afirmem 15 e outros 18 bilhões, enquanto que o planeta terra 4,5 bilhões de anos.
Podemos afirmar que tais fases tem a mesma idade, e elas tendo princípio terão fim, estão situadas nas dimensões de espaço e tempo e tais dimensões têm a mesma idade. Se se perguntarem para um astrônomo e antes disso o que havia, provavelmente você será agredido, por que ele não admite o imaterial, o eterno. Daí poderia nos surgir a pergunta: E o Espírito, e Deus? São imateriais, eternos, não têm principio, não tem fim, por isso, eternos, imateriais, eu complementaria, imutáveis. Fazemos a citação abaixo para nos recordar do que seja eterno. Lembramo-nos também de que a teoria aceita do big-bang é de 1927, portanto um dado científico que a partir da codificação em 1857, contava então com 60 anos.
Hoje passado um tempo superior a 150 anos da codificação, tal teoria ainda é aceita, porém dentro do contexto cientifico em hipótese meta-universo, ou seja a idéia da física quântica é a possibilidade de que se convencionou chamar de universo em big-bag, é apenas um universo no universo de possibilidades de 10 elevado a 500, o que estimaria a quantidade de universos e big-bang em 10, seguido de 190 zeros.
Implica que cientes de tais dados científicos, a ciência espírita também tem que acompanhar.
Teríamos então Deus, a partir daí a fase alfa, o espírito, a consciência pura, a verdade absoluta como conhecimento total, na eternidade, fora das dimensões de espaço e tempo.
Tais elementos continuam em nós pela suas condições de eternidade, em estado latente, emboramente subordinados também às dimensões de espaço e tempo, nas fases beta e gama, percamos parte da consciência pura e quanto mais materiais mais perdamos em termos e consciência, no tornando mais inconscientes do que nos essencial. O mesmo não ocorreu por Jesus, que por descida voluntária foi o único que não perdeu a consciência pura na sua totalidade, eis por que ele afirmava: Vóis sois deuses, Eu e o Pai somos Hum...
Outros também por decisão não desceram da fase alfa, mas caíram de forma violenta para as fases de energia e matéria, enquanto a perda consciencial foi relativa ao impulso da queda, nós caímos no baixo possível, nos alimentamos de lama, como na parábola do filho pródigo.
Penso ter comentado, as colocações do Fernando, ficando explorar em relação a fase alfa, a arte e o que tem ela a ver com isto. A involução ou queda é a jornada de alfa para beta e para gama. Evolução seria o retorno. De Gama para Alfa.
— Do vosso ponto de vista, sim, porque acreditais abranger tudo, mas ficai sabendo que há coisas acima da inteligência do homem mais inteligente, e para as quais a vossa linguagem, limitada às vossas idéias e às vossas sensações, não dispõe de expressões. A razão vos diz que Deus deve ter essas perfeições em grau supremo, pois, se tivesse uma de menos, ou que não fosse em grau infinito, não seria superior a tudo, e, por conseguinte, não seria Deus. Para estar acima de todas as coisas, Deus não deve estar sujeito a vicissitudes e não pode ter nenhuma das imperfeições que a imaginação é capaz de conceber.
Comentário de Kardec: Deus é ETERNO. Se ele tivesse tido um começo, teria saído do nada. ou. então, teria sido criado por um ser anterior. É assim que, pouco a pouco, remontamos ao infinito e à eternidade.
É IMUTÁVEL. Se ele estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo não teriam nenhuma estabilidade.
É IMATERIAL. Quer dizer, sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria, pois de outra forma ele não seria imutável, estando sujeito às transformações da matéria.
É ÚNICO. Se houvesse muitos Deuses, não haveria unidade de vistas nem de poder na organização do Universo.
É TODO-PODEROSO. Porque é único. Se não tivesse o poder soberano, haveria alguma coisa mais poderosa ou tão poderosa quanto ele, que assim não teria feito todas as coisas. E aquelas que ele não tivesse feito seriam obras de um outro Deus.
É SOBERANAMENTE JUSTO E BOM. A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas menores como nas maiores coisas, e esta sabedoria não nos permite duvidar da sua justiça, nem da sua bondade.