ORGANIZAÇÃO E NASCIMENTO DA MATÉRIA
Capítulo XII a XIV
Para se entender a matéria é necessária a compreensão da Lei de Unidade, que consiste no fato de que a unidade é constituída de unidades menores e por sua vez esta unidade menor é formada de unidades menores ainda até o infinito negativo, por sua vez toda unidade é componente de uma unidade maior que participa em outras unidades maiores ainda.
O Universo se constitui de 02 movimentos um de fuga (do centro para fora) ou de fragmentação, e outro de reconstrução, de retorno - este de natureza centrípeta - de fora para dentro - um dispersa o outro aglomera, o segundo reconstitui-se na unidade. O primeiro movimento de centrifugação é chamado também de individuação da substância e cria unidades - um "eu" aparentemente à parte da unidade. O movimento centrípeto, o segundo é uma reação ao primeiro, sua natureza é reunificar. O Universo palpita da nucleação - convergência para o centro, a este comportamento chamar-se-á Unidade coletiva. A fragmentação de w se refaz com a reunião de suas partes e seu respiro se fecha e se completa. Compreendemos que isto é difícil de aceitar, embora não seja difícil entender do ponto de vista mecânica e de movimento. Ocorre que tudo que há Universo obedece a estes movimentos e é preciso não discordar pelo menos não do ponto de vista didático.
A partir de tal didática de pensamento concebemos a matérias no seu movimento primeiro de fragmentação e neste caso vão surgir as individuações químicas que conhecemos, desde o elemento mais leve até o mais pesado, cada qual com propriedades distintas, como "eus" isolados e vão do Hidrogêncio (H) ao Urânio (U).
O átomo é uma unidade que se reúne com outras unidades em uma unidade maior que é a molécula e que se reúnem a outras moléculas que por sua vez vão participar de organizações maiores até a estrutura de todo o Universo físico.
O substrato da matéria é a energia e não possui um elemento básico que a componha, suas unidades se comportam como massa mas caso haja um desaceleração do movimento das partículas ela cessa de existir (a matéria). São ondas coaguladas (pela velocidade) em diminutas regiões do espaço estabelecendo interconexões que criam a nossa realidade, ferindo nossos sentidos com a ilusão do concreto.
A substância intermediária entre a matéria e a energia foi chamada pela ciência, mas a própria ciência rechaçou sua existência. Ocorre que sendo de natureza intermediária escapou á observação atual - não impõe atrito às viagens dos corpos celestes e é imune à gravidade. É um substrato do vazio cósmico, sustentáculo das irradiações que vagueiam nos espaços siderais. Um elemento que antecede ao próton- que Sua Voz e a Grande Síntese chamam de nébulio - principal componente das nebulosas. Nasce de uma condensação energética porém, sem massa e sem o comportamento típico das partículas, está no intermédio entre a matéria e a onda. Seria o pai do Hidrogênio e filho das formas dinâmicas da energia (b )- do ponto d vista de Einstein, a vacuidade dinâmica elástica de onde parte todos os fenômenos físicos. Em verdade o nada - a origem de onde saltam as partículas de matéria que forma o universo (u - minúsculo).
As energias estão em movimento de difusão e buscam dentro da dualidade lei de unidade o seu movimento inverso e deve mudar sua trajetória para se concentrarem em outros pontos do cosmo, dobram-se sobre si mesmos. A irradiação torna-se dinâmica o vórtice se fecha. Nasce o éter, que fechando mais o seu ciclo de condensação gera um campo de atração dinâmica, verdadeiro funil de atrações poderosas - um buraco negro, como é chamado. Deste turbilhão nascerá a matéria cósmica, formadora das nebulosas e galáxias e a partir daí inúmeros sóis. As nebulosas os corpos materiais mais jovens, nascem pela condensação do éter e é o germe de tudo que existe no nosso Universo. O turbilhão se fecha, o movimento acelera sua velocidade reduzindo o espaço de manifestação até o limite em que adquire peso e passa a se chamar matéria.
A energia forma a matéria mas não a abandona, daí as ondas e a energia em si, nascendo da condensação da energia, se manifestando primeiro como éter a matéria evolui até as formas mais condensadas a partir do que começa o seu retorno à energia que o gerou, mas apenas para continuar a sua evolução em outras formas de manifestação.